Primeiro Relato:
Há mais ou menos 20 minutos atrás tive minha primeira experiência...
Eu e mais 3 amigos experimentamos DMT cristal pela primeira vez, nenhum dos 4 nunca teve nenhuma experiência com DMT, apenas fumávamos beck e tomávamos LSD.
Decidimos que eu seria o primeiro, tentamos fazer um pipe caseiro, mas no final não estávamos conseguindo produzir a fumaça por ele, ai decidimos usar meu bong naquele esquema "cinzas, dmt, cinzas". Pois bem, na primeira acendida veio fumaça para um caralho, eu puxei toda a fumaça e prendi, comecei a tossir, mas com a boca fechada, ainda segurando, o bong ainda tava cheio de fumaça, foi quando sem pensar entreguei ele pro meu amigo mais próximo e fiz um gesto pra ele puxar o resto.
Eu deitei num colchão que estava no chão, e a partir daí foi muito parecido com um sonho, mas no sentido de não lembrar como eu tinha chegado ali, e sim só me dar conta de ja estar ali.
É muito difícil tentar comparar com algo concreto, mas eu lembro muito de...eu não diria ver...mas sentir a presença de uma pessoa, era uma sensação bem parecida com fechar os olhos e lembrar de alguém, essa pessoa não necessariamente aparece ali na sua frente quando você imagina, né? é algo mais parecido com o rosto dela estar sendo projetado no seu campo de visão, e essa pessoa era ****aqui começa a parte que talvez vocês não me levem a sério**** o Ben de Lost (sim, o seriado), e pra quem não assistiu, o Ben é um vilão, então aquilo me deu muito desespero. Eu também via a minha casa (lugar onde estávamos), mas tudo em uns padrões estranhos, não eram os "padrões geométricos" que eu tanto li as pessoas falarem sobre, parecia que todas as superfícies eram feitas de pequenos pedaços orgânicos juntos, mas eles estavam se mexendo, eu senti todo o meu corpo completamente molhado, ai no fundo eu comecei a ouvir meus amigos, mas o som parecia muito como se estivéssemos numa câmara bem pequena de metal, cheia de uma reverberação curta e aguda, e eu continuava me perguntando porque meu corpo estava tão molhado, e continuava vendo aqueles padrões, e continuava a sentir muito medo, ai eu percebi que eu estava falando "meu deus, meus deus, meu deus" repetidamente, eu esfregava minhas mãos, sentia elas tão molhadas... até que comecei a entender o que meus amigos estavam falando, e era tipo "nossa, ele ta suando muito", enquanto isso eu olhava pra eles e viam todos naqueles padrões orgânicos... e durante tudo isso, não faço ideia de como explicar, mas eu senti uma vibe ~egípcia~, não era como se eu tivesse visto algum objeto ou pessoa que remetesse àquilo, era simplesmente um sentimento de ter sido levado para uma época muito remota, arcaica, eu sentia que não era algo de simplesmente levantar dali e chamar alguém que eu conhecia pra me ajudar, eu sentia que NADA que eu conhecia chegou a existir ainda, nenhum objeto, nenhuma pessoa, eu estava fora do alcance de tudo e qualquer um. Depois disso a viagem apenas foi passando aos poucos e eu fui me acalmando, levantei, comecei a andar, ainda alucinando um pouco, muito eufórico, achando que nunca ia passar, até que devagar tudo voltou 100% ao normal.
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Segundo Relato:
Pra quem acompanhou meu primeiro relato, falei que fumei junto à outros 3 amigos. No caso, como despedida de dois deles que não são da minha cidade, reunimos o mesmo pessoalzinho para um round 2. Novamente eu fui o primeiro à fumar, dessa vez eu tava muito mais preparado, sentei no colchão que estava no chão e acendi o bong, quando a fumaça veio, puxei tudo o que conseguia e prendi, na mesma hora deitei de costas e coloquei o braço por cima dos olhos, para tampar qualquer fonte de luz. Em menos de 5 segundos meu corpo ficou completamente leve e eu falei "estou começando a sentir algo", e senti a fumaça escapando da minha boca, ai eu fiquei "droga, esqueci de continuar prendendo", mas eu ja comecei a ver algumas coisas bem fracas dançando no horizonte negro, eu falei "puta que pariu" em voz alta, e o som deu exatamente o mesmo eco metálico e zumbido que da última vez, dai vi elementos da sala onde eu estava, mais precisamente as últimas coisas que eu vi antes de fechar os olhos, até que pareceu todos os objetos viraram apenas cor, e começaram a formar um cenário completamente colorido.
Aquilo me pegou direto no coração, porque eu tive um sentimento incrivelmente convicto de que era o mesmo lugar pra onde eu fui na minha primeira viagem, porém eu tinha esquecido assim que acordei, fiquei muito feliz, me deu uma sensação de "casa".
O lugar era uma câmara toda feita de pedra, blocos gigantes de pedras laranjadas e lisas, não tinha nenhum tipo de reboco entre elas, estavam apenas encaixadas, eu sei disso porque entrava muita luz solar entre elas, fazendo parecer que estava de dia dentro de um ambiente fechado. eu não sentia meu corpo, tinha apenas a visão, mas tive a impressão de estar deitado, pois só conseguia olhar pra cima, ver o teto e a metade de cima das paredes, mas eu me locomovia, e como a minha visão estava "chacoalhando" enquanto isso, dava a impressão de que eu estava numa cama com pessoas carregando ela em cima dos ombros. o lugar era simplesmente lindo, eu passava por mais câmaras e corredores, era tudo incrivelmente iluminado, alguns corredores nem se quer tinham teto, eu conseguia ver um céu azul lá fora, as vezes folhas de palmeiras dançando com uma brisa leve, fiquei muito impressionado, nunca esperei ver algo tão concreto numa viagem de DMT...e por 3 vezes, passamos em câmaras onde tinham pinturas nas paredes, sempre as mesmas: cabeças de mulheres (com aquele cabelo meio chanelzinho, tipo o que a gente conhece da Cleopatra) em corpos de aves com as asas abertas. parece algo assustador, mas eu não me incomodei, fiquei muito intrigado, cada pena da asa tinha uma cor diferente, lembro muito do roxo.
Foi nesse ponto que comecei a recobrar minha consciência, acordei, abri os olhos, ainda tendo alucinações visuais, mas eu não conseguia parar de sorrir, queria muito contar aos meus amigos o que tinha visto, mas demorei vários minutos até conseguir colocar em palavras. Aliás, acho que esse foi um erro do meu último relato, eu escrevi tudo meio afobado por ter sido no mesmo dia, poderia ter dado um tempo pra refletir mais e detalhado melhor.
Há mais ou menos 20 minutos atrás tive minha primeira experiência...
Eu e mais 3 amigos experimentamos DMT cristal pela primeira vez, nenhum dos 4 nunca teve nenhuma experiência com DMT, apenas fumávamos beck e tomávamos LSD.
Decidimos que eu seria o primeiro, tentamos fazer um pipe caseiro, mas no final não estávamos conseguindo produzir a fumaça por ele, ai decidimos usar meu bong naquele esquema "cinzas, dmt, cinzas". Pois bem, na primeira acendida veio fumaça para um caralho, eu puxei toda a fumaça e prendi, comecei a tossir, mas com a boca fechada, ainda segurando, o bong ainda tava cheio de fumaça, foi quando sem pensar entreguei ele pro meu amigo mais próximo e fiz um gesto pra ele puxar o resto.
Eu deitei num colchão que estava no chão, e a partir daí foi muito parecido com um sonho, mas no sentido de não lembrar como eu tinha chegado ali, e sim só me dar conta de ja estar ali.
É muito difícil tentar comparar com algo concreto, mas eu lembro muito de...eu não diria ver...mas sentir a presença de uma pessoa, era uma sensação bem parecida com fechar os olhos e lembrar de alguém, essa pessoa não necessariamente aparece ali na sua frente quando você imagina, né? é algo mais parecido com o rosto dela estar sendo projetado no seu campo de visão, e essa pessoa era ****aqui começa a parte que talvez vocês não me levem a sério**** o Ben de Lost (sim, o seriado), e pra quem não assistiu, o Ben é um vilão, então aquilo me deu muito desespero. Eu também via a minha casa (lugar onde estávamos), mas tudo em uns padrões estranhos, não eram os "padrões geométricos" que eu tanto li as pessoas falarem sobre, parecia que todas as superfícies eram feitas de pequenos pedaços orgânicos juntos, mas eles estavam se mexendo, eu senti todo o meu corpo completamente molhado, ai no fundo eu comecei a ouvir meus amigos, mas o som parecia muito como se estivéssemos numa câmara bem pequena de metal, cheia de uma reverberação curta e aguda, e eu continuava me perguntando porque meu corpo estava tão molhado, e continuava vendo aqueles padrões, e continuava a sentir muito medo, ai eu percebi que eu estava falando "meu deus, meus deus, meu deus" repetidamente, eu esfregava minhas mãos, sentia elas tão molhadas... até que comecei a entender o que meus amigos estavam falando, e era tipo "nossa, ele ta suando muito", enquanto isso eu olhava pra eles e viam todos naqueles padrões orgânicos... e durante tudo isso, não faço ideia de como explicar, mas eu senti uma vibe ~egípcia~, não era como se eu tivesse visto algum objeto ou pessoa que remetesse àquilo, era simplesmente um sentimento de ter sido levado para uma época muito remota, arcaica, eu sentia que não era algo de simplesmente levantar dali e chamar alguém que eu conhecia pra me ajudar, eu sentia que NADA que eu conhecia chegou a existir ainda, nenhum objeto, nenhuma pessoa, eu estava fora do alcance de tudo e qualquer um. Depois disso a viagem apenas foi passando aos poucos e eu fui me acalmando, levantei, comecei a andar, ainda alucinando um pouco, muito eufórico, achando que nunca ia passar, até que devagar tudo voltou 100% ao normal.
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Segundo Relato:
Pra quem acompanhou meu primeiro relato, falei que fumei junto à outros 3 amigos. No caso, como despedida de dois deles que não são da minha cidade, reunimos o mesmo pessoalzinho para um round 2. Novamente eu fui o primeiro à fumar, dessa vez eu tava muito mais preparado, sentei no colchão que estava no chão e acendi o bong, quando a fumaça veio, puxei tudo o que conseguia e prendi, na mesma hora deitei de costas e coloquei o braço por cima dos olhos, para tampar qualquer fonte de luz. Em menos de 5 segundos meu corpo ficou completamente leve e eu falei "estou começando a sentir algo", e senti a fumaça escapando da minha boca, ai eu fiquei "droga, esqueci de continuar prendendo", mas eu ja comecei a ver algumas coisas bem fracas dançando no horizonte negro, eu falei "puta que pariu" em voz alta, e o som deu exatamente o mesmo eco metálico e zumbido que da última vez, dai vi elementos da sala onde eu estava, mais precisamente as últimas coisas que eu vi antes de fechar os olhos, até que pareceu todos os objetos viraram apenas cor, e começaram a formar um cenário completamente colorido.
Aquilo me pegou direto no coração, porque eu tive um sentimento incrivelmente convicto de que era o mesmo lugar pra onde eu fui na minha primeira viagem, porém eu tinha esquecido assim que acordei, fiquei muito feliz, me deu uma sensação de "casa".
O lugar era uma câmara toda feita de pedra, blocos gigantes de pedras laranjadas e lisas, não tinha nenhum tipo de reboco entre elas, estavam apenas encaixadas, eu sei disso porque entrava muita luz solar entre elas, fazendo parecer que estava de dia dentro de um ambiente fechado. eu não sentia meu corpo, tinha apenas a visão, mas tive a impressão de estar deitado, pois só conseguia olhar pra cima, ver o teto e a metade de cima das paredes, mas eu me locomovia, e como a minha visão estava "chacoalhando" enquanto isso, dava a impressão de que eu estava numa cama com pessoas carregando ela em cima dos ombros. o lugar era simplesmente lindo, eu passava por mais câmaras e corredores, era tudo incrivelmente iluminado, alguns corredores nem se quer tinham teto, eu conseguia ver um céu azul lá fora, as vezes folhas de palmeiras dançando com uma brisa leve, fiquei muito impressionado, nunca esperei ver algo tão concreto numa viagem de DMT...e por 3 vezes, passamos em câmaras onde tinham pinturas nas paredes, sempre as mesmas: cabeças de mulheres (com aquele cabelo meio chanelzinho, tipo o que a gente conhece da Cleopatra) em corpos de aves com as asas abertas. parece algo assustador, mas eu não me incomodei, fiquei muito intrigado, cada pena da asa tinha uma cor diferente, lembro muito do roxo.
Foi nesse ponto que comecei a recobrar minha consciência, acordei, abri os olhos, ainda tendo alucinações visuais, mas eu não conseguia parar de sorrir, queria muito contar aos meus amigos o que tinha visto, mas demorei vários minutos até conseguir colocar em palavras. Aliás, acho que esse foi um erro do meu último relato, eu escrevi tudo meio afobado por ter sido no mesmo dia, poderia ter dado um tempo pra refletir mais e detalhado melhor.
Man esse lance de voltar a casa... e esplêndido.. ja tive também a experiência de voltar a ser Deus..
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